Maior navio de guerra da América Latina, Navio-Aeródromo Multipropósito

Comando do 4º Distrito Naval

Maior navio de guerra da América Latina, Navio-Aeródromo Multipropósito

O Navio-Aeródromo Multipropósito "Atlântico", capitânia da Esquadra Brasileira, chega ao porto de Belém neste sábado (5). O navio foi destacado de sua base, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, para compor o aparato de segurança da Cúpula da Amazônia, evento que reúne presidentes e representantes de todos os países amazônicos na capital paraense, nos dias 8 e 9 de agosto.

O “Atlântico” é o maior navio da Marinha a atracar no porto da capital paraense em toda a história. O meio naval tem 208 metros de comprimento e 31,7 metros de boca (largura). A tripulação do navio-aeródromo é composta por 1.100 militares.

Ao final da Cúpula da Amazônia, o Navio-Aeródromo “Atlântico” seguirá para a região da foz do rio Amazonas, onde realizará operações e ações de guerra naval, visando ao controle de área marítima naquela região.

Serviço:

Assunto: chegada do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) "Atlântico" ao Porto de Belém
Data e hora: 05/08/2023, às 14h
Local: Armazém 11 do Porto de Belém
Endereço: Avenida Marechal Hermes, Reduto
Contatos: Assessoria de Comunicação Social do Comando do 4º Distrito Naval | acs4dn@gmail.com | (91) 3216-4017 | (91) 8266-0309
Entrevistado: Capitão de Mar e Guerra Mozart Junqueira Ribeiro, Comandante do NAM “Atlântico
Credenciamento: os veículos de imprensa deverão enviar os nomes e números de identidades dos membros de suas equipes de reportagem até a sexta-feira (4), às 16h, para o e-mail acs4dn@gmail.com.

História do Navio

O "Atlântico" foi adquirido pela Marinha do Brasil em 2018, junto à Marinha Real Britânica. Foi construído em meados dos anos 90 pelas companhias Kvaerner Govan e VSEL, na cidade portuária de Barrow-in-Furness, Inglaterra. Seu nome remete às grandes navegações portuguesas e atesta a relevância do Oceano na conformação da nação brasileira.
É projetado para as tarefas de controle de áreas marítimas e projeção de poder sobre terra, pelo mar e ar. É apropriado para missões de caráter humanitário, auxílio a vítimas de desastres naturais, de evacuação de pessoal e operações de manutenção de paz.
No seu histórico de serviço, constam operações navais em apoio a ações humanitárias no Kosovo e na América Central. No ano 2000, participou da Operação Palliser, em Serra Leoa, na África Ocidental. Logo em seguida, operou no Oriente Médio, na Guerra do Iraque. Em 2009, foi deslocado para a Ásia, novamente em operações navais em apoio a ações humanitárias.
Em 2011, participou da Operação Unified Protector, na Líbia. No ano seguinte, retornou à Inglaterra para reformas e, posteriormente, participou de operações no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Em 2017, participou da operação Ruman, em apoio a ações humanitárias nas ilhas do Caribe afetadas pelo furacão Irma.
Em fevereiro de 2023, o Navio foi enviado para o litoral norte de São Paulo, em missão de apoio às ações da defesa civil no socorro às vítimas das fortes chuvas que assolaram a região.

Fonte: Ascom/Com.4ºDN

Por: (LCN) Luís Celso News

luiscelsonews@gmail.com