Dia do Pescador

29 de junho

Dia do Pescador

O Dia do Pescador é comemorado no dia 29 de junho. Pescador é aquele sujeito que conhece a natureza, entende o mar, sabe olhar para a lua e ver a maré que vem, quando o dia é bom. Traz alimento para a família e ainda garante o sustento da casa com o que consegue vender de peixes.

Também existem os pescadores que pescam por esporte ou lazer. O importante é que todos respeitem os rios, lagos e mares, e todos os peixes que os habitam.

Origem do Dia do Pescador

O Dia do Pescador é no dia 29 de junho por ser Dia de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pescadores, por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador.

Desde 2009, comemoramos o “Dia do Pescador”, em 29 de junho. Embora a data tenha sido escolhida por um motivo religioso, pois dia 29 também é o “Dia de São Pedro”, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pescadores, ela tem um alcance muito mais amplo, pois nos permite refletir sobre a atividade da pesca e sobre a condição da fauna aquática.

Pescador é o profissional que utiliza instrumentos como varas, iscas, redes e barcos pesqueiros, para retirar do meio aquático (água doce ou salgada), principalmente peixes, moluscos e crustáceos, que servirão de alimento à própria família e, também, para comércio.

No que diz respeito à economia, existem dois tipos de pesca: a artesanal, exercida pelo pescador, sozinho, em parceria ou em sociedade; e a empresarial, que contrata terceiros e, geralmente, é feita em embarcações automatizadas. A primeira é responsável pelo abastecimento do mercado interno, geralmente da comunidade local, e a segunda é voltada a processos industriais e à exportação.

Os pescadores, que vivem de sua própria produção são bastante comuns, no Brasil. No entanto, a subsistência destes trabalhadores pode estar ameaçada pela retirada de peixes, em quantidades superiores à permitida e pela poluição das águas. A quantidade e a qualidade dos estoques pesqueiros de todo o mundo estão sendo seriamente ameaçadas pelo crescimento desordenado da pesca. Muitas espécies de peixes estão desaparecendo e isso está comprometendo seriamente toda a biodiversidade marinha. No Brasil, pesca-se mais do que a capacidade de reprodução das espécies. Essa prática insustentável já coloca em risco cerca de 80% dos principais estoques pesqueiros do país.

A pesca predatória, feita sem manejo sustentável e sem respeito à legislação ambiental, implica em outra grave ameaça à biodiversidade marinha: a captura incidental de outras espécies de animais. Os equipamentos de pesca podem matar inúmeras espécies, como aves, golfinhos, tartarugas e outros tipos de peixes, que não são utilizados para o consumo e, portanto, não têm valor comercial. Outro grave problema que afeta a fauna aquática e a pesca é o descarte inadequado de resíduos sólidos e o esgoto lançado sem tratamento em córregos, rios e nos mares.

É importante conservar os ecossistemas aquáticos e manter a biodiversidade existente nesses ambientes, garantindo a sobrevivência das espécies animais e vegetais e a própria continuidade da atividade pesqueira. O equilíbrio da natureza é importante, não só para a economia pesqueira, mas para todos que dependem ou não dela.

Por isso, o “Dia do Pescador nos dá a oportunidade de refletir e tentar reverter essa situação de degradação. E todos podem ajudar, desde os pescadores artesanais, aqueles que trabalham com grandes empresas e também quem não pesca.

Ao pescar, é importante nunca deixar linha ou rede de pesca esquecida na água, pois esses equipamentos podem se prender em animais aquáticos ou em aves e provocar a sua morte.

A fiscalização e a educação ambiental, realizadas por órgãos federais, estaduais e municipais, além de ONG, ajudam a evitar que se pesque na época de reprodução dos peixes, conhecida como piracema.

A pesca sustentável e responsável pode ser feita por meio de investimentos em fazendas de maricultura, como as que produzem ostras e mariscos, em Cananéia e Ubatuba. O Instituto de Pesca de São Paulo vem desenvolvendo pesquisas nessas duas regiões para a produção, em cativeiro, de peixes como o mero, a garoupa, o pampo, o robalo e a tainha.

Já, evitar a poluição das águas é uma tarefa de todos: governo, comunidades pesqueiras, turistas e de todos os que frequentam, trabalham ou vivem nas regiões de rios ou litoral. Mudar alguns hábitos do dia a dia é uma maneira de contribuir para a redução da poluição nessas regiões e assegurar a manutenção das diferentes formas de vida aquática.

É proibido lançar, descarregar ou depositar material poluente de qualquer espécie no mar.

Ao pescar, junte os restos de peixes, iscas, pedaços de linhas e redes, embale e coloque na lixeira adequada. Além disso, é essencial evitar derramamento de combustível/ óleo ao abastecer uma embarcação. Jamais despeje combustível em um corpo d’água.

É preciso ter cuidado também com vegetação. Nunca corte árvores e galhos à beira de rios ou mares, nem que estejam mortos e tombados, pois podem estar servindo de abrigo para diversos animais. Não arranque plantas, flores e vegetação nativa.

Fonte: Governo do Estado de  São Paulo

Por: (LCN) Luis Celso News

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