Apresentamos lucro líquido expressivo no 3º trimestre e contribuímos para a sociedade, recolhendo R$ 64,4 bilhões em tributos, pagos à União, Estados

Registramos lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no 3º trimestre de 2024

Apresentamos lucro líquido expressivo no 3º trimestre e contribuímos para a sociedade, recolhendo R$ 64,4 bilhões em tributos, pagos à União, Estados

Registramos lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no 3º trimestre de 2024 (3T24). Apresentamos outros indicadores financeiros consistentes no trimestre, como EBITDA Recorrente de R$ 64,4 bilhões, fluxo de caixa livre de R$ 38 bilhões e uma forte geração operacional de caixa (FCO), de R$ 62,7 bilhões, um dos seis melhores fluxos de caixa operacional trimestrais de nossa história. Os dados estão detalhados nos Resultados Financeiros do 3º trimestre de 2024, divulgados na noite do dia 07/11.

O FCO é um indicador da capacidade da companhia de gerar recursos a partir de suas operações regulares e é um relevante índice para avaliação do desempenho de uma empresa.

“Apresentamos um lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário desafiador, de queda no preço do petróleo Brent. Além disso, no 3º trimestre, realizamos investimentos de US$ 4,5 bilhões em projetos que garantirão o futuro da companhia. Nossos resultados mostram que estamos no caminho certo”, destacou a Presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

Nossa dívida financeira foi reduzida em 2,1% no último trimestre, para cerca de US$ 25,8 bilhões, o menor patamar desde 2008

O EBITDA Ajustado Recorrente do 3T24 foi de R$ 64,4 bilhões, 3% superior ao trimestre anterior. O aumento da taxa de câmbio média do real frente ao dólar, o maior volume de petróleo produzido pela companhia no mix de derivados e o crescimento nas vendas contribuíram para o resultado. Esses fatores positivos foram compensados, parcialmente, pela queda de 6% no preço do Brent e a menor margem de derivados, em especial pela redução de 16% da diferença do preço do diesel em relação ao petróleo (crackspread). O EBITDA Ajustado Recorrente representa o lucro recorrente obtido antes do pagamento de juros, impostos e do cálculo de depreciações e amortizações.

Nossa dívida financeira foi reduzida em 2,1% no último trimestre, para cerca de US$ 25,8 bilhões, o menor patamar desde 2008. A dívida bruta também foi reduzida em 0,8%, para US$ 59,1 bilhões (montante que inclui US$ 33,4 bilhões em arrendamentos), permanecendo dentro da faixa estabelecida no nosso Plano Estratégico 2024-2028.

“Esses resultados são fruto de um trabalho em um ambiente colaborativo e participativo de todas as petroleiras e petroleiros”, assinalou nosso Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo, durante a live de Apresentação de Resultados para a força de trabalho da companhia, realizada na manhã do dia 08/11.

Investimentos e retorno para acionistas e sociedade

Investimos fortemente no 3º trimestre, totalizando US$ 4,5 bilhões, cerca de 30% acima do trimestre passado. O foco dos investimentos continua, principalmente, nos grandes projetos do pré-sal. Nos primeiros nove meses do ano, os investimentos somaram US$ 10,9 bilhões, representando um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior (9M23). A projeção de CAPEX total para 2024 da Petrobras está mantida para o patamar entre US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões, conforme anunciado em agosto.

A nossa boa performance permitiu ao Conselho de Administração aprovar o pagamento de dividendos no valor de R$ 17,12 bilhões, a serem pagos em duas parcelas (fevereiro e março), em acordo com a Política de Remuneração aos Acionistas.

No terceiro trimestre de 2024, recolhemos R$ 64,4 bilhões em tributos, pagos aos diversos entes federativos (União, estados e municípios) e que representam a relevante contribuição da nossa companhia para a sociedade brasileira.

Desempenho que contribui para o país

Nesse período, o petróleo se tornou o principal produto de exportação brasileiro. Exportamos cerca de 1,9 milhão de barris por dia, com importantíssima contribuição para a balança comercial brasileira, superando os produtos agrícolas e da mineração. Considerando esses números, operamos cerca de 90% da produção nacional, o que nos torna o maior produtor do principal produto de exportação do país.

Além disso, somos hoje responsáveis pela geração de 31% de toda a energia primária do nosso país. É uma marca da qual nos orgulhamos e reforça nosso compromisso em gerar a energia que o Brasil precisa para crescer.

Novas plataformas

Os resultados financeiros do 3T24 se somam a relevantes marcos operacionais, que contribuirão para a produção futura de petróleo e gás da companhia. Em 30 de outubro, o navio-plataforma Marechal Duque de Caxias (Mero 3) começou a produzir óleo e gás, no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, tudo isso diariamente.

O FPSO Maria Quitéria, cuja previsão para o começo das operações era 2025, teve sua entrada antecipada, e iniciou sua produção em 15 de outubro. A unidade tem capacidade de produzir diariamente até 100 mil barris de óleo e de processar até 5 milhões de metros cúbicos de gás. Instalada no campo de Jubarte, no pré-sal da Bacia de Campos, a plataforma está equipada com tecnologias para redução de emissões, incluindo o ciclo combinado na geração de energia, que permite maior eficiência operacional, associada à redução em cerca de 24% de emissões operacionais de gases de efeito estufa.

Outro marco importante em outubro foi a chegada ao Brasil do navio-plataforma Almirante Tamandaré, vindo da China. A unidade será instalada no Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, na costa do Rio de Janeiro. Plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, na sigla em inglês), Almirante Tamandaré é a primeira unidade de alta capacidade a ser instalada no campo, com potencial para produzir até 225 mil barris de óleo (bpd) e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.


Outras notícias da Petrobras

Recebemos reconhecimento por estímulo à indústria naval brasileira

A parceria da nossa empresa com a indústria nacional é histórica e indissociável. Seu avanço é imprescindível para o país e para a sociedade. Acreditamos na força dessa aliança para alavancar novos projetos, empregos e renda, apontando para um futuro promissor e cheio de novas oportunidades. Por isso, recebemos, no dia 30 de outubro, uma homenagem do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), na sede da entidade no Rio de Janeiro, por nossa contribuição ao pleno desenvolvimento da indústria nacional e ampliação dos investimentos no parque produtivo brasileiro.

O prêmio foi entregue ao presidente da nossa subsidiária Transpetro, Sérgio Bacci e ao nosso Gerente-Executivo de Gestão de Programas Estruturantes, Wagner Granja Victer, idealizador do programa de fomento à construção de embarcações de apoio a navios offshore. A iniciativa, descontinuada em 2016 e recentemente retomada, foi destaque na celebração dos 90 anos da entidade.

O reconhecimento pelo Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima é um testemunho do impacto positivo que a companhia tem gerado no setor e reforça nosso papel como uma empresa comprometida com o desenvolvimento da indústria nacional. “O prêmio reconhece o trabalho realizado na modernização dos barcos de apoio aos navios offshore, área onde atua a grande parte das empresas do setor. Agora, vamos licitar mais de 30 novas embarcações”, afirmou Victer.

Nossa Diretoria Executiva decide encerrar projeto de desinvestimento da PBio

Em decisão alinhada aos direcionadores estratégicos vigentes, que consideram a atuação da companhia em negócios de baixo carbono, diversificando o portfólio de forma rentável e promovendo a perenização da companhia, nossa Diretoria Executiva aprovou, no dia 6 de novembro, o encerramento do projeto de desinvestimento da subsidiária integral Petrobras Biocombustível S.A. (PBio), que será mantida no portfólio da Petrobras. De forma complementar, no âmbito das discussões do novo ciclo do nosso Plano Estratégico, estamos avaliando alternativas e modelos de negócio para a PBio, por meio de parcerias que possam potencializar sua atuação, considerando novas oportunidades de negócios, possíveis sinergias entre os ativos da companhia e a maximização dos resultados do Sistema Petrobras.

Sobre a PBio

Fundada em 2008, a PBio é uma subsidiária integral da Petrobras, atuante nos segmentos de produção de biocombustíveis e comercialização de enxofre, proprietária de três usinas de biodiesel: duas operacionais situadas em Candeias (BA) e em Montes Claros (MG), e uma em Quixadá (CE), que está hibernada.

Fonte: Newsletter Petrobras

Por: Luís Celso News

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