Festival Interativo de Música e Arquitetura retorna à Belém, desta vez para homenagear o Theatro da Paz

Coluna Luís Celso Borges "Navegando no Social" - Quarta-feira

Festival Interativo de Música e Arquitetura retorna à Belém, desta vez para homenagear o Theatro da Paz

Em Belém, ocorrerá uma etapa educacional do projeto, com a realização do FIMA na Escola, composto por atividades de capacitação de professores da rede pública de ensino da cidade de Belém e Estado do Pará. Através do projeto, os educadores terão contato com um conteúdo especialmente desenvolvido para eles, envolvendo temas relacionados ao patrimônio histórico, com um aprofundamento sobre as diferentes características e contextualizações históricas do Theatro da Paz, além de uma proposta de sensibilização musical acerca do repertório apresentado no concerto. O educadores irão multiplicar esses conteúdos em sala de aula e alguns dos alunos terão a oportunidade de assistir ao ensaio aberto do concerto, no próprio dia da apresentação. Por fim, a cidade de Belém receberá também a etapa intitulada de FIMA Aulas Magnas, com a realização de aulas de música oferecidas de forma gratuita para estudantes de música que poderão se inscrever previamente para participar do projeto. Na ocasião, as atividades serão ministradas pelas cantoras líricas Thaina Souza (Soprano) e Carolina Faria (Mezzosoprano).  

Serviço:

Dia: 16 de novembro de 2023, quinta-feira

Local: Theatro da Paz - Belém do Pará

Horário: 20h

Entrada franca com distribuição de senhas no site www.ticketfacil.com.br e uma hora antes do evento. Limitado a dois ingressos por pessoa.

Avenida da Paz, Praça da República, S/N - Campina, Belém – PA

Thaina Souza, soprano

Diplomou-se em canto lírico no Conservatório Carlos Gomes em Belém. Diplomou-se em Licenciatura em Música pela Universidade do Estado do Pará. É Pós Graduada em Música– Fundamentos da Criação em Música pela Universidade Federal do Pará. Diplomou-se em canto na Universidade de Música e Arte de Viena. Seu estudo no exterior foi apoiado pela Fundação Carlos Gomes (Belém-Pará) e pela Fundação ArteMusica (Frankfurt-Alemanha), tendo como orientadora a renomada soprano alemã Brigitte Eisenfeld. No Brasil e no exterior se apresentou, principalmente na Áustria e Alemanha. Destacamos os últimos principais concertos no 54° e 55° Festival de Música Nova Gilberto Mendes, realizando como primeira gravação das canções “A voz da noite” do compositor brasileiro Lucas Galon, e “Welkes Blatt”, do compositor contemporâneo alemão Thomas Hennig. Em 2021 fez seu Debut na Konzerthaus com a Petite Solennelle Messe de Rossini, e na Filarmônica, ambas em Berlim, com o Requiem de Mozart. . Recentemente em Belém apresentou a 4. Sinfonia de Gustav Mahler. Integrou o elenco da ópera Armide, de Jean Baptiste Lully, no XXI Festival de Ópera do Theatro da Paz. Se apresentou no Theatro Municipal de São Paulo no concerto de premiação do I Concurso de Canto Lírico para Pretos (as), Pardos (as) e Indígenas- Joaquina Lapinha- sob a regência de Roberto Minczuk, bem como no Teatro Procópio Ferreira com a OSCT, sob a regência de Emanuelle Baldini, Theatro da Paz em concertos com a OSTP, sob a regência de Miguel Campos Neto e OJVM, sob a regência de Renan Cardoso. Esse ano estreou ao lado da pianista Marília Caputo o Duo Omnis, apresentando assim ao público seu trabalho como camerista.

Carolina Faria

mezzo-soprano

Natural de São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro, Carolina Faria tem uma carreira de 22 anos de serviço à arte, cultura, educação para a autonomia e florescimento do povo no Brasil. 

Graduada em canto pela UFRJ, cursou pós-graduação em Psicologia Positiva, Ciência do Bem-Estar e Auto-Realização pela PUC do Rio Grande do Sul e vem atuando como cantora lírica, comunicadora e professora de canto em seu próprio estúdio. Ao longo de 2022 foi coordenadora da Etapa Pedagógica do Festival de Ópera do Theatro da Paz de Belém do Pará.

Líder do ensemble barroco Cibele Camerata, Carolina foi idealizadora e coordenadora do programa de auxílio a cantores durante a pandemia de Covid-19, Lírica Solidária, e coordenadora do departamento de canto na semana online do Centro de Música Barroca de Versalhes no Rio de Janeiro em 2020. 

Como cantora lírica, Carolina iniciou sua vida artística profissional aos 19 anos no coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro - onde passou dez anos, e segue atuando regularmente como cantora solista junto às orquestras, salas de concerto e casas de ópera brasileiras. Possui vasto repertório de ópera, oratório, canção sinfônica, música de câmera e vanguarda, com especial ênfase à Música Brasileira Colonial e participação em gravações históricas.

Marcio Carvalho, tenor

Formado em Licenciatura Plena em Música pela Universidade Internacional. Iniciou seus estudos em música aos 14 anos no conservatório Carlos Gomes em Belém do Pará e se formou em Canto Lírico na Escola de Música BSB Musical de Brasília. Além de complementar seus estudos de canto e composição com cantores e professores reconhecidos do Brasil. Participou de dezenas de óperas nos festivais do Theatro da Paz podendo citar a título de exemplo as óperas Carmen (Bizet), Madama Butterfly (Puccini), Il Guarany (Carlos Gomes), Rigoletto (Verdi), Iara (Gama Malcher),  La Bohème (Puccini) e se destacou em papeis como Tybalt em Romeu e Julieta, e Ernesto em Don Pasquale. É orientado atualmente pelo professor Mestre Marconi Araújo –SP.

Justo Gutierrez, violino 

Graduado em Licenciatura em Música pela Faculdade Integral Cantareira (São Paulo- SP), Justo Gutierrez começou seus estudos de violino aos 7 anos de idade no Conservatório Nacional de Música de La Paz (Bolívia). Em 2009, foi um dos vencedores do concurso ¨Jovenes Talentos da Orquesta Sinfónica Nacional de Bolívia. Em 2013, passou a ser bolsista no Instituto Baccarelli (São Paulo- SP) onde teve como professor a Pedro Della Rolle e foi Spalla do principal elenco do instituto, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, até 2019. Em2018, foi um dos vencedores do concurso ̈Jovens Solistas organizado pelo Instituto Baccarelli e pela Azuza Pacific University (EUA). Em 2019, passou a integrar a Orquestra Municipal de Jundiaí (SP). Em 2021, se graduou em “Orchestral Performance and Digital Creation” no programa OAcademy, prestigioso programa de orquestra da Young Orchestra of the Americas (YOA). Atualmente Justo Gutierrez é Spalla da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (Belém- PA) desde 2021.

Aldrin Figueiredo

palestrante - historiador

Aldrin Moura de Figueiredo é historiador com doutorado pela UNICAMP. Foi diretor do Centro de Memória da Amazônia da UFPA (2013-2017), é membro do Conselho Editorial do Senado Federal e pesquisador vinculado à Cátedra João Lúcio de Azevedo (Instituto Camões e UFPA). Atualmente é o diretor do Museu do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e coordena o Grupo de Pesquisa em História Social da Arte (UFPA/CNPq), atuando como professor e pesquisador da Faculdade de História o Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da Universidade Federal do Pará. Publicou entre outros, A cidade dos Encantados: pajelanças, feitiçarias e religiões afro-brasileiras na Amazônia, 1870-1950 (Prêmio Carlos Nascimento, APL, Edufpa, 2009) e Os vândalos do Apocalipse: arte e literatura no Pará dos anos 20 (Prêmio Vicente Salles, IAP, 2012).

Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), que no ano de 2016 completou 20 anos, foi criada pela Secretaria Executiva de Cultura (Secult). Os maestros Andi Pereira, Barry Ford, Mateus Araujo e Enaldo Oliveira já foram titulares da orquestra, que desde janeiro de 2011 é conduzida pelo maestro Miguel Campos Neto. Esteve à frente da OSTP, como convidado, o maestro Patrick Shelley, Roberto Duarte, João Carlos Martins, Luís Fernando Malheiro, Silvio Viegas, Abel Rocha, Flávio Florence, Carlos Moreno, Gian Luigi Zampieri, Jamil Maluf, Alessandro Sangiorgi, Laércio Diniz, Marcelo de Jesus, Edilson Ventureli e Linus Lerner, entre outros. Como solistas, atuaram artistas de renome internacional como Arnaldo Cohen, Arthur Moreira Lima, Miguel Proença, Antonio Del Claro, Emmanuele Baldini, Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Ryu Goto, Ji Young Lim, Luís Rossi, Robert Bonfiglio dentre outros, bem como os paraenses também conhecidos internacionalmente, Adriane Queiroz, Carmen Monarcha e Atalla Ayan, e muitos outros grandes nomes da música paraense de várias gerações.

Maestro Miguel Campos Neto 

Regente Titular e Diretor Artístico OSTP

Entre os compromissos mais importantes do início do ano de 2019 para Miguel Campos Neto, pode-se destacar o retorno ao Curso Internacional de Verão de Brasília como professor de regência e maestro da orquestra sinfônica de encerramento, a estreia como regente convidado de uma nova orquestra europeia, a Orquestra Sinfônica de Avignon (França), e o retorno à Universidade La Sierra, na Califórnia, como professor visitante de prática de orquestra. 

Com diploma em regência pela Mannes College of Music de Nova York, Campos Neto iniciou a sua nona temporada como regente titular da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, cargo que também exerce com a Orquestra Sinfônica Altino Pimenta (UFPA) e a Orquestra Sinfônica Wilson Fonseca (Santarém). Serviu também por 12 anos como regente titular da orquestra Jovem Vale Música e continua sua relação com esta orquestra como maestro convidado. Com atuações nos dois festivais de ópera mais importantes do Brasil (Manaus e Belém), ele já acumula um notável repertório operístico, e contabiliza 6 lançamentos em DVD de óperas totalmente encenadas.

Theatro da Paz 

O Theatro da Paz foi fundado em 15 de fevereiro de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, quando ocorreu um grande crescimento econômico na região amazônica. Belém foi considerada “A Capital da Borracha”. Mas, apesar desse progresso a cidade ainda não possuía um teatro de grande porte, capaz de receber espetáculos do gênero lírico. Buscando satisfazer o anseio da sociedade da época, o governo da província contrata o engenheiro militar José Tibúrcio de Magalhães que dá início ao projeto arquitetônico inspirado no Teatro Scala de Milão (Itália). Foi a primeira casa de espetáculos construída na Amazônia e tem características grandiosas: 1.100 lugares, acústica perfeita, lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de ouro. Localiza-se na cidade de Belém, no Estado do Pará. Atualmente, é o maior Teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil. Com cerca de 130 anos de história, é considerado um dos Teatros-Monumentos do País.

Fonte: Fábio Cezanne

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Por: (LCN) Luis Celso News

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