Empresários da indústria conhecem as vantagens do Programa Brasil Mais Produtivo
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
Empresários paraenses participaram na quarta-feira (03/07), na FIEPA, de um encontro sobre o Programa Brasil Mais Produtivo, voltado para elevar a produtividade e promover a transformação digital das micro, pequenas e médias empresas industriais.
O roadshow do Brasil Mais Produtivo foi promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contou tanto com esclarecimentos sobre o programa e suas ferramentas, quanto com a apresentação de cases de empresas que já vêm participando da iniciativa.
O empresário Leodoro Porto, que produz a conhecida cachaça de jambú Meu Garoto, produto que nasceu em Belém e hoje também conta com uma loja no Maranhão, explica que o trabalho na fábrica ainda é, em parte, artesanal e a expectativa é que esse maior conhecimento e acesso à tecnologia proporcionados pelo Programa contribuam para a empresa aumentar significativamente a produção. “Eu vi que o programa oferece bastante coisa e é por isso que eu acredito que vamos ter ferramentas para produzir mais. Atualmente, a nossa produção é de, em média, 6 mil litros de cachaça, divididos em embalagens diferentes de 50 ml, 275 ml, 500 ml e 700 ml. Então, a nossa expectativa é triplicar a produção”, explica.
Ao participar do programa Brasil Mais Produtivo, as micro e pequenas empresas terão acesso, gratuitamente, a conhecimentos e ferramentas que incluem planejamento de gestão e adoção de melhores práticas de produtividade e gestão do negócio, realização de consultorias (Manufatura Enxuta) e Eficiência Energética, combinadas com o aperfeiçoamento da força de trabalho.
A especialista em Desenvolvimento Industrial do SENAI Nacional, Rangélia Coelho, explica que o Programa foi planejado para ofertar uma jornada completa aos participantes. “O que nós queremos agora é ampliar ainda mais o engajamento desses empresários na plataforma de produtividade, que é a porta de entrada para o programa, onde, além dos produtos do Brasil Mais Produtivo, eles têm acesso também a outros cases, ferramentas, cursos, todos voltados à ampliação da produtividade e transformação digital”, reforça.
Parceiros – Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Programa B+P conta com a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que se unem à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e aos executores do programa, SENAI e SEBRAE.
O diretor-superintendente do SEBRAE Pará, Rubens Magno, destaca a importância do B+P para a pequena indústria. “O que a gente quer fazer é, com o nosso papel, ajudar a todos os parceiros, que são orientados e dirigidos nesse programa pelo SENAI, a fazer com que a indústria do nosso estado cada vez mais se fortaleça”, ressalta.
Dário Lemos, diretor regional do SENAI, que também representou o presidente da FIEPA, Alex Carvalho, no evento, ressalta a determinação de todos os parceiros em contribuir para o desenvolvimento das empresas participantes. “Este é um momento ímpar. Esse programa é muito importante porque aumentando a produtividade e diminuindo o custo do empresariado da indústria, a gente aumenta também a capacidade de geração de emprego e a capacidade de geração de renda”, ressalta.
Como participar - A porta de entrada do Brasil Mais Produtivo é a Plataforma de Produtividade, que pode ser acessada pelo site: https://www.plataformaprodutividade.com.br/. O programa vai destinar R$ 2 bilhões para o engajamento de 200 mil empresas brasileiras até 2027, com atendimento direto a 93 mil. No Pará, a expectativa é chegar a um total de 96 empresas atendidas até o final de 2024.
Fonte: Ascm/FIEPA
Por: (LCN) Luís Celso News
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