Novo sistema permite que navios elétricos recarreguem as baterias em turbinas eólicas offshore
Tecnologia para o futuro do meio ambiente
O universo náutico pode ficar mais “verde” em um futuro próximo. A empresa Parkwind, uma das pioneiras em energias renováveis, anunciou uma novidade e tanto para o futuro do meio ambiente: agora é possível recarregar as baterias dos navios elétricos por meio de turbinas eólicas offshore.
Esse avanço acontece no Mar do Norte, na Bélgica, na fazenda de energia eólica offshore da Nobelwind, que tem se destacado desde 2017, onde opera com 50 turbinas, espalhadas em uma área de quase 20km quadrados.
O sistema foi integrado em parceria com a MJR, renomada empresa de engenharia de sistemas de energia e automação offshore do Reino Unido. De acordo com a Parkwind, a tecnologia já foi implantada e demonstra seu “potencial transformador” nos navios elétricos e no estilo offshore.
Segundo Kristof Verlinden, chefe de O&M (Operação e Manutenção, na sigla em inglês) da Parkwind, a transferência entre os navios de manutenção e as turbinas ocorreu sem interrupções ou qualquer tipo de problema. Caso isso continue, tal sistema permitirá que os barcos elétricos contribuam para a redução de emissão de gases causadores do efeito estufa.
Novo patamar
Transportada a 47km da costa em um navio de transferência de tripulação (CTV), a nova estação de carregamento é composta por componentes modulares, que foram instalados entre as turbinas eólicas com a ajuda de um guindaste da subestação.
O sistema foi projetado para carregamento de CTV de até 2 MW e para SOV de até 8 MW, além de ser usado para fornecer energia offshore para outros barcos do mesmo modelo.
A marca ressalta que não são necessárias amarrações no fundo do mar e “nenhum equipamento sensível fica na zona de respingo ou no ambiente dinâmico”. Além disso, todos os equipamentos são facilmente acessíveis para manutenção.
Ainda segundo a Parkwind, os navios elétricos poderão ser conectados e desconectados de forma “simples, rápida e segura, sem necessidade de manuseio”. A plataforma ainda é flutuante e tem um controle de tensão, proteção eficaz contra sobrecarga e liberação de emergência automática.
Fonte: Revista Nautica
Por: (LCN) Luís Celso News
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