Militares atuam no combate à incêndios na Amazônia Oriental

Coluna Luís Celso Borges - Edição da terça-feira

Militares atuam no combate à incêndios na Amazônia Oriental
Foto: CMN

O Comando Militar do Norte (CMN), por intermédio da 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl) vem empregando meios logísticos para apoiar a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militares no combate aos incêndios na região de Marabá, no Pará e em Araguatins, no estado de Tocantins.

Desde a última sexta-feira (13), os militares estão empenhados na região de Bom Jesus do Tocantins (PA), onde está localizada a Terra Indígena Mãe Maria, uma das áreas mais afetadas, no momento. O apoio consiste no emprego das capacidades operacionais do 23º Batalhão Logístico de Selva (23º B Log Sl), da 6ª Companhia de Engenharia de Combate de Selva (6ª Cia E Cmb Sl) e da 23ª Companhia de Comunicações de Selva (23ª Cia Com Sl). Estão sendo usadas Viaturas de Transporte de pessoal e material das equipes dos bombeiros militares e da defesa civil; Caminhões Tanques de Água, que abastecem os cestos de aeronaves que estão atuando no combate ao incêndio em focos de difícil acesso; Trator de Esteira na preparação de aceiros, para a impedir o alastramento do fogo para outras áreas de floresta preservada e residenciais.

"A partir das nossas capacidades de comando e controle, conseguimos fazer a transmissão das informações para contribuir com a atuação das equipes de trabalho que estão descentralizadas em toda a terra indígena. Em 24 horas de atuação, o apoio dos meios do Exército permitiu o aumento da capacidade dos meios aéreos e terrestres no combate ao incêndio, com mais de 1 km de aceiros realizados, transporte e abastecimento de 24 mil litros de água, reconhecimento de locais de difícil acesso, apoio de abastecimento de combustível dentre outras atividades, demonstrando a capacidade de resposta imediata.", destacou o Coronel Faustino, comandante do 23º Batalhão Logístico de Selva.

Reforço em Tocantins - Tropas do 50º Batalhão de Infantaria de Selva (50º BIS), sediado em Imperatriz, no Maranhão, foram enviadas para o município de Araguatins que fica, na região do Bico do Papagaio, em Tocantins.  Um pelotão de combate a incêndio, uma fração de comando e controle e uma equipe de saúde estão na região para contribuir com os trabalhos.  

O Comando Militar do Norte mantém a 23ª Brigada de Infantaria de Selva, que é uma das Forças de Emprego Estratégico e Força de Prontidão do Exército, com meios preparados para aumentar o apoio à Defesa Civil na área de responsabilidade. Tudo com a finalidade de prestar o apoio necessário as instituições nas esferas federal, estadual e municipal. (Fonte e Fotos: Ascom/CMN).

60 anos depois: Porto de São Sebastião volta a transportar café

O Porto de São Sebastião, realizou no último dia 9, no litoral norte de SP, realizou a primeira operação de café para exportação depois de mais de 60 anos sem movimentações deste tipo. Mais de 8 000 toneladas de café verde produzidos em Minas Gerais e São Paulo foram embarcadas com destino à Alemanha. A última operação do setor cafeeiro feita no Porto de São Sebastião havia ocorrido na década de 1960. O embarque foi operacionalizado pela Seaforte, empresa do grupo paranaense FTSpar.

Operar esta carga depois de tantos anos em nosso Porto reafirma o nosso compromisso de trabalhar com os operadores portuários e propiciar condições para que novas cargas sejam captadas e consolidadas. Continuamos confiantes e trabalhando para manter a atratividade do Porto de São Sebastião”, disse o diretor-presidente da Docas de São Sebastião, Ernesto Sampaio.

Seguro de danos pessoais causados por embarcações ou cargas na região Norte é restabelecido

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) restabeleceu a contratação de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas (DPEM) na região Norte do país.

A ação da Agência se baseou no art. 13 da Resolução ANTAQ n° 1.274/2009 e no art. 11 da Resolução ANTAQ n° 912/2007. Ambas estabelecem que EBNs só podem operar em conformidade com a contratação do Seguro DPEM.

A localidade foi escolhida, tendo em vista que a maior parte das empresas autorizadas para prestar o serviço de transporte longitudinal misto se encontra na região.

O seguro tem como objetivo garantir mais segurança para as pessoas embarcadas, transportadas ou não transportadas, inclusive, aos proprietários, tripulantes ou condutores das embarcações e seus respectivos beneficiários ou dependentes, esteja ou não a embarcação operando.

A contratação do serviço de seguro DPEM será feita pelo portal da empresa AKAD Seguradora S.A. Mais informações estão disponíveis neste link.

Aperfeiçoamento

Em 2022, a Agência elaborou o estudo "Disponibilidade do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas (Seguro DPEM) na Região Norte do Brasil".

Por meio dos resultados obtidos, a ANTAQ criou um grupo de trabalho para reformular o seguro DPEM, principalmente no que tange à forma de capitalização do fundo garantidor e à ampliação da fiscalização. O que permitiu um aperfeiçoamento da prestação e contratação do serviço. (Fonte: Antaq)

LOGÍSTICA E AGRO

OPERAÇÃO - O MSC Orion - o Porto de Suape está transformando o cenário logístico com números impressionantes. De janeiro a julho de 2024, o Porto movimentou 364.715 TEUs, marcando um aumento de 24% em comparação com o ano passado. Suape é um líder regional em movimentação de contêineres no Nordeste.

PORTOS DO PARANÁ - Em agosto de 2024, a movimentação de cargas atingiu um novo marco histórico: 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior de junho. O grande destaque? As importações, que dispararam com um aumento impressionante de 41% em comparação a 2023, impulsionadas principalmente pelo salto de 59% na importação de fertilizantes. Contêineres também brilharam, registrando um crescimento de 22% nas importações, enquanto as exportações, puxadas pela soja em grão, cresceram 3%, com um aumento de 10% na movimentação. Esses números reforçam o papel estratégico dos portos do Paraná no cenário global.

EM ALTA - Os portos brasileiros estão em alta, com um crescimento de 3,96% na movimentação de cargas no acumulado do ano até agora, totalizando impressionantes 764,7 milhões de toneladas. Em julho, o destaque foi a movimentação do trigo, que subiu incríveis 59,75% em relação ao ano passado. No total, os portos movimentaram 43,22 milhões de toneladas de cargas, com um aumento de 6,02% no mês.

MOVIMENTAÇÃO - Esses números mostram a importância dos portos para o desenvolvimento econômico do Brasil, garantindo que cada grão de trigo encontre seu destino e fortaleça nossa cadeia produtiva. Entre os campeões de crescimento, o Porto de Rio Grande (RS) se destacou, seguido pelos portos de Suape (PE) e Itaguaí (RJ). De ponta a ponta do país, o trigo e outras commodities estão impulsionando nosso comércio e mostrando a força dos nossos portos.

MILHO - O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) marcou o mercado do milho na semana passada. O órgão fez um pequeno ajuste para cima na produção do cereal norte-americano, de 384,74 para 385,73 milhões de toneladas.

GRÃO DIRETO - Conforme a análise da plataforma Grão Direto da segunda-feira (16), o relatório de oferta e demanda da soja mostrou uma leve redução na safra norte-americana, de 124,9 para 124,8 milhões de toneladas. Enquanto isso, a produção global registrou aumento, passando de 428,73 para 429,2 milhões de toneladas, afetando os estoques finais globais.

SOJA - O mercado brasileiro da soja esteve travado na segunda-feira (16). Os preços ficaram de estáveis a mais baixos, com o dólar recuando e a Bolsa de Chicago com volatilidade. Os produtores se afastaram do negócio e a disparidade entre os preços segue grande.

CHICAGO - Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa. O início da colheita da maior safra da história dos Estados Unidos e as perdas dos mercados vizinhos pressionam as cotações, em um dia de muita volatilidade.

CÂMBIO - O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,01%, negociado a R$ 5,5095 para venda e a R$ 5,5075 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4975 e a máxima de R$ 5,5805.

BOI GORDO - O mercado físico do boi gordo iniciou a semana apresentando preços firmes. O viés ainda é de alta dos preços no curto prazo, em linha com a posição das escalas de abate, que seguem encurtadas em grande parte do país, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

ATACADO - O mercado atacadista apresentou preços acomodados. É menor o espaço para alta dos preços durante a segunda quinzena do mês, período de menor apelo ao consumo. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 19,50 por quilo no interior paulista. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 14,75 por quilo no interior de São Paulo. A ponta de agulha permanece cotada a R$ 15,00 por quilo.

Uma maravilhosa e abençoada terça-feira a todos, a coluna volta na quinta-feira, (DEUS É BOM – Em todo tempo).

Fontes: (CLCB), Agência/Safras, Veja/FTSpar, Ascom/MPor, Canal Rural e Ascom/ANTAQ.

Por: (LCN) Luís Celso News

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