A semana iniciou com uma importante manobra no Porto de Vila do Conde em Barcarena/PA
Coluna Luís Celso Borges - Edição de quarta-feira
Belém (PA) - Na segunda-feira (27), o navio Pearl LNG, com 293 metros de comprimento e 115.345 toneladas, atracou no Terminal de Granéis Líquidos para reabastecer o primeiro terminal de gás natural da Amazônia, inaugurado em fevereiro do ano passado. Essa operação exige precisão e cuidado, garantindo a segurança da navegação e a preservação do meio ambiente. A experiência e o profissionalismo dos práticos da Barra do Pará, além dos desafios dessa logística, são essenciais para o desenvolvimento sustentável da região.
A manobra foi realizada pelo Prático Everton Lima e acompanhada pelos práticos Roberto Lopes, Marcos Martinelli e Wallace Arruda, que participaram da operação para aprimorar suas expertises, visto que essa manobra específica, com carga perigosa, exige habilidades e conhecimentos especializados. (Fonte e fotos: Ascoom/Barra do Pará).
VISITA NA ANTAQ
No último dia 22 de janeiro, o Vice-Almirante Wilson de Lima Filho (Diretor da Antaq), teve a satisfação de receber uma equipe de peso da Petrobras, liderada pelos Comte Joselito Câmara, Gerente Geral de Transporte Marítimo, Sr Vaney Cunha, Gerente Geral de Logística Offshore, Sr Leonardo Tutanko, Gerente Geral de Servicos Submarinos e pelo Sr Danilo Chaves, Gerente de Assuntos Regulatórios e Relacionamento Externo. Reunião muito produtiva e na pauta a Lei 9432/97, o afretamento de embarcações x priorização da Bandeira brasileira, circularização, bloqueio, CAA entre outros temas. Agradeço pelos importantes esclarecimentos e apresentações. Certamente esta reunião selou a importante aproximação entre a minha Diretoria e as supra referidas Gerências da Petrobras. Ouvindo os regulados para bem regular.
COMENDA DA AIEB-BRASIL
Dois comandantes da Marinha Mercante vão ser homenageados do 31 de janeiro de 2025, na cidade de Duque de Caxias/RJ, na seda da OAB em Duque de Caxias, pela Associação Internacional Embaixadores da Paz – Brasil (AIEB-BRASIL), com a “Medalha Mérito Diplomático”. São eles:
Capitão de Longo Curso Francisco César Monteiro Gondar
Capitão de Longo Curso Ricardo Monteiro da Fonseca
NEWS, LOGÍSTICA, AGRONOGÓCIO EM PAUTA
EXPANSÃO DA ECONOMIA - A arrecadação do governo federal fechou o ano de 2024 em R$ 2,709 trilhões, informou, na terça-feira (28), a Receita Federal. É o maior valor registrado na série histórica, iniciada em 1995.
SIMPLES NACIONAL - A quatro dias do fim do prazo, mais de 723 mil micro e pequenas empresas pediram a adesão ao Simples Nacional, segundo a Receita Federal. O prazo de adesão ao regime especial para pequenos negócios acaba na sexta-feira (31).
BNDES - Vai disponibilizar R$ 2,1 bilhões para financiar a venda de 16 aeronaves da Embraer para a Republic Airways. A empresa aérea norte-americana atua exclusivamente com aeronaves da fabricante brasileira.
DIA DO PORTUÁRIO - 28 de janeiro é o dia que celebra os motores da economia brasileira. Do trabalho incansável dos portuários à força do comércio exterior, fazendo o Brasil desenvolver.
ESCALA 6X1 - No fim do ano passado, o Congresso Nacional foi palco de uma ampla discussão sobre o projeto de lei que propõe o fim da escala de trabalho 6x1. Apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL), medida reflete uma tendência global de modernização das relações trabalhistas, com foco em atender demandas como maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com o desafio de fazê-lo sem abrir mão da produtividade e competitividade econômica.
REFORMA TRIBUTÁRIA - Em janeiro, o presidente da república sancionou a regulamentação da reforma tributária. Com a aprovação recente, as empresas percebem a necessidade de repensar as malhas logísticas de distribuição. A Reforma Tributária traz mudanças significativas para o setor logístico, principalmente, no que se refere à tributação no consumo. A mudança envolve a substituição de tributos como o ICMS e o ISS pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), um tributo sobre valor agregado que deverá ser aplicado no destino, e não na origem, como era anteriormente.
ALTERNATIVAS DAS CARGAS - Segundo o painel intergovernamental sobre mudanças climáticas, a temperatura global deve aumentar em até 4,4°C até o final do século XXI se as emissões de gases de efeito estufa continuarem a crescer nas taxas atuais. Além disso, apenas em 2024, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), emitiu 3,62 mil alertas de desastres, maior número desde o início das atividades de monitoramento em 2011. Na avaliação da vice-presidente extraordinária de ESG da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) e diretora da TransJordano, Joyce Bessa, o impacto das mudanças climáticas não se limita ao setor produtivo, mas reverbera em toda a economia.
FORÇA-TARFA - O governo federal aposta em uma força-tarefa com aproximadamente 60 obras para mitigar os problemas do escoamento de grãos no país, incluindo pavimentação de rodovias e concessões ferroviárias. A ideia é que isso possa ter um impacto na redução no preços dos alimentos. Para o diretor-executivo do Movimento Pró-Logística de Mato Grosso, Edeon Vaz, o investimento em infraestrutura tem resultados apenas em médio e longo prazos. “Obras rodoviárias e ferroviárias não reduzem os preços imediatamente, mas evitam que aumentem no futuro”, disse.
OBRAS PARADAS - Vaz criticou a lentidão na execução de obras essenciais devido a questões como o licenciamento ambiental. “Em Mato Grosso, a BR-242, que conecta Santiago do Norte a Querência, está há 15 anos em processo de pavimentação. O licenciamento ambiental é o nosso grande calcanhar de Aquiles”, afirmou. Segundo ele, a solução exige vontade política e respeito ao Código Florestal, que já é um dos mais restritivos do mundo.
COLHEITA - A colheita de soja da safra 2024/25 segue atrasada no Brasil. Avançou apenas 2 pontos porcentuais da semana passada para esta, atingindo 3,2% da área semeada. As informações foram divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu boletim semanal de progresso de safra. Em relação a igual período da safra 2023/24, quando 8,6% da área já havia sido colhida, há atraso de 5,4 pontos porcentuais. Os trabalhos de campo estão mais avançados no Paraná, onde 10% da área já foi colhida, seguido por Mato Grosso do Sul (4%) e Mato Grosso (3,6%).
MILHO - A colheita também está atrasada na comparação anual, tendo atingido, até a segunda-feira, 6,3% da área plantada, avanço de 1,9 ponto porcentual em comparação com a semana anterior. Em relação a igual período da safra passada, quando 10,4% da área havia sido colhida, há atraso de 4,1 pontos porcentuais. Rio Grande do Sul é o Estado mais avançado na retirada do cereal do campo, com 25% da área colhida.
ALGODÃO - A safra 2024/25 alcançava no domingo 46,3% da área prevista, avanço de 7,2 pontos porcentuais em comparação com o domingo anterior. Em relação a igual período da safra 2023/24, porém, há atraso de 30,7 pontos porcentuais. Mato Grosso do Sul e Piauí já concluíram os trabalhos de campo, enquanto em Mato Grosso, principal produtor da fibra, o plantio atingia na segunda 33,5% da área prevista.
ARROZ - O plantio alcançava, até domingo, 98,2% da área prevista, ou 1,7 ponto porcentual mais na comparação com a semana passada e avanço de 0,5 ponto porcentual na comparação com igual período da safra 2023/24. A colheita do cereal também começou, com 0,9% da área prevista já retirada do campo, avanço de 0,4 ponto porcentual. Em igual período da safra passada, 1,77% da área havia sido colhida, ou 0,8 ponto porcentual a mais. No Rio Grande do Sul, Estado que concentra 80% da produção nacional, a colheita da safra nova ainda não foi iniciada.
FEIJÃO - A primeira safra 2024/25 atingia, até a segunda, 84,2% da área prevista, ou 5,7 pontos porcentuais mais em comparação com o domingo passado. Em comparação com igual período de 2023/24, há atraso de 1 ponto porcentual. A colheita de feijão alcançava 39% da área plantada, avanço de 6,5 pontos porcentuais na comparação com o domingo anterior e de 10,9 pontos porcentuais em relação ao ano-safra anterior. Paraná já colheu 83% das lavouras, seguido por Santa Catarina, com 47,1% da área colhida, e Rio Grande do Sul, com 35%.
MERCADO BOVINO - Com a reversão do ciclo pecuário, a produção de carne bovina no Brasil deve enfrentar uma queda significativa em 2025. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma produção de 10,37 milhões de toneladas, volume 4,9% menor em comparação ao ano passado. O recuo está ligado à retenção de vacas reprodutoras, estratégia adotada pelos criadores.
IMPACTO NA INFLAÇÃO - Embora as carnes tenham representado 10,76% do índice geral da inflação em 2024, os preços registraram queda no início deste ano. Entretanto, o analista sênior da consultoria Safras & Mercado, Fernando Iglesias, alerta que as carnes seguirão pressionando os índices inflacionários ao longo de 2025.
MENOR OFERTA EM CASA - Iglesias prevê que o Brasil continuará exportando grandes volumes de carne bovina, o que resultará em uma redução na oferta doméstica. Isso deverá levar parte da população a migrar para proteínas alternativas, como frango, embutidos e cortes suínos, para atender às necessidades diárias. Apesar dos desafios no setor, o analista acredita que ajustes fiscais e uma redução na carga tributária podem contribuir para amenizar os impactos no preço das carnes, diminuindo a pressão sobre o consumidor final.
Uma maravilhosa e abençoada quarta-feira a todos, a coluna volta na sexta-feira, (DEUS É BOM – Em todo tempo).
Fontes: Agência/Brasil, Agência/Safras, Estadão/Conteúdo, Mundo logística e Canal Rural.
Por: Luís Celso News
Contatos: (91) 3212 1015 – 98112 0021
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